12 alimentos que viciam nosso cérebro

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Comer é bom e todo mundo gosta, mas e se lhe dissermos que alguns alimentos têm a capacidade de viciar o nosso cérebro tanto quanto algumas drogas? É sério! Com certeza você já deve ter experimentado pelo menos um deles ou não consegue retirar essas comidas deliciosas da sua dieta.

Quer saber de quais comidas estamos falando? Confira neste artigo 12 alimentos que viciam o nosso cérebro e o que os leva a fazer isso.

Boa leitura!

Como é formado o círculo vicioso?

Já comeu algo que você amou e sentiu que seu corpo precisava de mais porções/pratos/fatias daquilo? Isso não se trata de uma ilusão ou uma reação aleatória do seu organismo, certos alimentos podem mesmo viciar, fazendo com que uma pessoa entre em um círculo vicioso que tende a se tornar cada vez mais intenso.

A lógica é simples: quanto mais você come determinado alimento, mais o seu corpo quer que ele seja consumido outras vezes. Conforme especialistas, este resultado é provocado pela junção entre açúcar e gordura, que provoca um efeito em nosso cérebro bastante semelhante com o da cocaína.

Ou seja, a essa altura já deve ter ficado claro que alimentos processados, congelados, de fast-food, frituras em geral, entre outros, geram no seu corpo os mesmos efeitos que o de uma droga viciante.

Quais os impactos negativos em nossa saúde?

Não é segredo que uma má alimentação implica em impactos negativos na saúde de quem não consegue criar hábitos saudáveis, porém, você sabe qual a real extensão desse problema?

Se alimentar mal tem relação direta com inúmeras doenças que, se não forem tratadas, podem se tornar crônicas ou, na pior das hipóteses, fatais. Confira uma lista com as complicações causadas pela má alimentação:

  • Gastrite;
  • Colesterol alto;
  • Osteoporose;
  • Diabetes;
  • Obesidade;
  • Hipertensão;
  • Câncer;
  • Entre outros!

Conheça 12 alimentos viciantes para o nosso cérebro

Chegou a hora de você descobrir quais alimentos são viciantes para o cérebro e porque você deveria retirá-los da sua dieta e escolher opções mais saudáveis. Acompanhe!

1- Chocolate

O chocolate é um dos alimentos mais consumidos no Brasil, apresentando um aumento na compra do produto mesmo durante o ápice da pandemia de coronavírus (Covid-19). No entanto, se ingerido sem moderação e em grandes quantidades, representa um grande perigo para a saúde.

Seja ele amargo, meio-amargo, com ou sem recheio, ao leite, crocante, derretido ou de qualquer outra forma, o excesso de açúcares e gorduras levam ao vício e podem causar, na maioria dos casos, problemas digestivos, diabetes, obesidade e colesterol alto.

Portanto, tenha em mente que ser “chocólatra” é algo que exige moderação para que o prazer de consumir essa deliciosa iguaria não se torne uma grande dor de cabeça em um futuro próximo.

2- Refrigerante

O debate acerca dos malefícios causados pelos refrigerantes rende boas horas de conversa. A verdade é que por mais que sejam parte da lista de bebidas mais consumidas no mundo, a alta quantidade de açúcar e outros de seus ingredientes faz com que nosso cérebro resista diante de qualquer mero pensamento em abandonar o popular “refri”.

Vale lembrar que nem todas as receitas de refrigerante apresentam o mesmo nível de prejudicialidade ao organismo humano. Contudo, qualquer uma que seja consumida em excesso pode causar efeitos semelhantes à ingestão desenfreada de chocolate.

A presença da cafeína também é bastante prejudicial. Incluída na composição, permite uma combinação que, segundo especialistas, tem efeito diurético e faz com que o corpo elimine vitaminas e nutrientes. Além disso, também pode potencializar a ansiedade e estimular o surgimento de sintomas de depressão.

3-  Café

O café é outro exemplo de bebida que, se consumida em excesso, pode causar efeitos devastadores na saúde e bem-estar do ser humano. No Brasil é campeão de popularidade e virou o acompanhante preferido durante o expediente de trabalho, justamente o que potencializa a grande quantidade de café ingerido pelos brasileiros.

A cafeína é uma das substâncias mais viciantes que se pode ter no organismo. O café estimula o fluxo dos hormônios responsáveis por causar o estresse, ansiedade, insônia, tensão muscular, depressão, déficit de atenção, entre outros.

Beber café demais também causa desidratação, dores de estômago, indigestão e azia. Estima-se que o ideal para uma pessoa adulta é ingerir, no máximo, quatro xícaras de café fresco por dia, com cerca de 225 ml cada.

4- Pizza

Outra das comidas “queridinhas” dos brasileiros, a pizza também faz parte da lista de alimentos que viciam o cérebro. Seu alto índice de calorias está relacionado com as grandes quantidades de gordura presentes em cada fatia.

Se cada pessoa ingerisse uma baixa quantidade toda semana, os efeitos no organismo seriam mínimos, mas convenhamos, quem consegue parar no primeiro pedaço, não é mesmo?

A pizza tem a capacidade de reduzir os níveis de açúcar e hormônios responsáveis pela sensação de saciedade em nosso corpo. Portanto, este é o motivo para nunca ficarmos satisfeitos ou sentirmos fome pouco tempo depois de comê-la.

5- Sorvete

O sorvete é um dos campeões de vendas, especialmente durante o verão, onde muita gente planeja uma ida com a família e os amigos à praia, lagos ou piscinas. Entretanto, ele é uma fonte rica em gorduras saturadas e triptofano (aminoácido que causa um relaxamento no corpo).

Este alimento pode causar obesidade, artrites de outras lesões nas artérias coronárias, além de, como vimos até agora, os níveis de açúcar doparem o cérebro humano e causarem um desejo insaciável de consumir cada vez mais.

O mesmo vale para os acompanhamentos, todo esse excesso de doces inibe a vontade de ingestão de alimentos naturais, como frutas e verduras, sendo um fator ainda mais prejudicial.

6- Batata frita

Toda e qualquer fritura causa mais malefícios do que benefícios ao organismo humano, ou seja, mesmo que comer batata-frita seja uma delícia, o exagero também resulta em perigo para o nosso corpo.

Batatas em sua forma simples de vegetal, sem qualquer complemento, já possuem uma grande porção de amido em sua composição química, fonte rica em carboidratos. Agora, fritando em óleo e adicionando sal, queijo, bacon ou qualquer outro ingrediente, não é exagero algum chamar a batata frita de “bomba de gordura”.

Uma alternativa saudável é ingerir a batata assada e temperada com azeites naturais, como de oliva ou gergelim. A batata doce também faz bem para o organismo e possui vitamina A e fibras.

7- Bolos, donuts e cookies

Três delícias populares na culinária brasileira, os bolos, donuts e cookies também viciam o cérebro e potencializam inúmeros problemas de saúde se ingeridos sem controle. Em sua forma industrializada os efeitos são ainda piores, já que há um aumento no número de substâncias adicionadas para manter o produto bem conservado.

Você não precisa eliminar completamente essas delícias do seu dia a dia. Se for consumi-las, em primeiro lugar tenha em mente que qualquer exagero vai causar no seu organismo os mesmos efeitos que todos os demais alimentos citados até aqui.

Também opte sempre por bolos caseiros, já que a utilização de ingredientes prejudiciais à saúde é menor.

8- Cheeseburger

Um cheeseburguer bastante recheado com diversos complementos, como carne, queijo, ovo frito, entre outros, fica uma delícia, não é mesmo? Contudo, aqui vale o mesmo dito nos itens anteriores.

Por mais que esta mistura seja ótima ao paladar, na prática, para o cérebro e o corpo, consumir cheeseburguer regularmente também vicia. Isso ocorre justamente por conta da junção de vários alimentos com altos índices de gordura e sal.

E se os cheeseburgers naturais já são assim, os industrializados não são diferentes, pelo contrário. As grandes quantidades de carboidratos, sódio e conservantes tornam o alimento um perigo para a saúde.

9- Frango frito

Já explicamos que todo o tipo de fritura tende a ter um efeito mais maléfico do que benéfico, especialmente se o processo não for feito utilizando óleos naturais, como o de oliva, por exemplo.

No caso do frango frito, o sal e a gordura presentes em sua composição são ingredientes viciantes, que ao invés de saciar nossa fome, apenas “enganam” o estômago, que logo nos fará querer comer mais.

Uma alternativa saudável é consumir o frango cozido, com uma quantidade menor de sal. Nesse formato, o alimento é rico em niacina (vitamina B3), importante nutriente para a prevenção do câncer.

10- Biscoitos/bolachas

Recheados ou não, os biscoitos/bolachas industrializados, mesmo que saborosos, entram na nossa lista de alimentos que viciam o cérebro e causam malefícios ao nosso organismo. Aqui, o grande “vilão” é o açúcar, que está presente em grandes quantidades nestes produtos.

Outra substância que causa prejuízo ao corpo humano é a gordura hidrogenada, cuja estrutura é uma alteração feita a partir da gordura vegetal, muito nociva. Ela tende a aumentar os triglicerídeos e o colesterol.

Especialistas estimam que por conta do nosso organismo não entender direito o que fazer com essas substâncias, elas podem demorar até 12 anos para serem digeridas por completo.

11- Pipoca de microondas

A pipoca de microondas é bastante popular por conta da sua praticidade e da oportunidade de termos o sabor da pipoca de cinema em nossa casa. Porém, basicamente todos os ingredientes de sua composição são viciantes para o cérebro.

Os grãos de milho da pipoca de microondas são geneticamente modificados, especialmente para aumentar seu prazo de validade. Além disso, contém sal processado e outros produtos químicos que a tornam um vício e um perigo ao mesmo tempo.

Mas se você é daquelas pessoas que não consegue ficar sem comer pipoca, a alternativa saudável para tal é comprar um pacote com grãos de milho e prepará-la da maneira convencional, utilizando óleo – de preferência natural – e uma panela.

12- Margarina

As margarinas disponíveis no mercado, em sua grande maioria, contêm na composição os chamados óleos vegetais líquidos hidrogenados, semelhantes à gordura trans, uma das mais prejudiciais ao organismo.

Os altos índices de gordura fazem com que haja um crescimento do colesterol ruim (LDL), ao mesmo tempo que diminuem o colesterol bom (HDL). Por conta disso, há o aumento da possibilidade de doenças cardiovasculares.

Substituir a margarina pelo azeite extravirgem ou óleo de coco, especialmente quando for fritar algum alimento, é a alternativa mais saudável.

Como levar uma vida mais saudável?

Além dos 12 alimentos que viciam o nosso cérebro, citados acima, existem incontáveis outros que também prejudicam nosso organismo, aumentando o risco de desenvolvermos doenças como o colesterol alto, chegando até mesmo ao câncer.

E como levar uma vida mais saudável? Esta é uma pergunta feita por muitos, cuja resposta é essencial para ter a mente e o corpo trabalhando em harmonia. Portanto, confira dicas de como se alimentar de maneira ideal:

  • Evite comer com pressa:para uma boa digestão, é imprescindível que as refeições sejam feitas com calma e a comida seja bem mastigada;
  • Líquidos por último: primeiro coma a refeição, depois beba o líquido. Se consumido junto da comida, ele atrapalha a mastigação e, consequentemente, a digestão dos alimentos.
  • Crie uma rotina: ter horários bem estipulados para realizar as refeições cria uma estabilidade nutricional e hormonal, também facilitando a digestão dos alimentos.
  • Coma a cada três horas: ingerir quantidades constantes de glicose é indispensável para um bom funcionamento do nosso cérebro. Sendo assim, comer algo a cada três horas ajuda a manter o corpo motivado, impedindo episódios de cansaço extremo ou compulsão alimentar.
  • Prefira alimentos naturais: produtos sem o uso de agrotóxicos ou outros tipos de conservantes, industrializados e geneticamente modificados são a melhor opção para o dia a dia. Portanto, priorizar alimentos naturais, como frutas, legumes e hortaliças, é a alternativa ideal para um cérebro e corpo saudáveis.
  • Diminua gorduras e açúcares: como vimos, as gorduras, assim como o sal e o açúcar são alguns dos principais responsáveis por causar o vício em nossa mente e prejudicar nossa saúde. Diminuir o seu consumo se torna eficaz para diminuir também doenças.